quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

 

Se Queres a Paz, Trabalha pela Justiça e pelos Direitos Humanos

Conversa de Justiça e Paz

6 de Dezembro de 2021

            Em mais uma Conversa de Justiça e Paz, ação mensal que a Comissão Justiça e Paz realiza a cada mês, sempre na primeira segunda-feira, a deste mês de dezembro, última do ano, o tema será Se Queres a Paz, Trabalha pela Justiça e pelos Direitos Humanos.

            Realizada de forma remota ainda em cuidados aos riscos da pandemia, a Conversa se fará, ao vivo, pelas redes sociais da CJP no Youtube e no Facebook, na semana em que se celebra o dia internacional dos Direitos Humanos (ONU). Por isso, o convite ao professor Paulo Carbonari para conduzir a interlocução, Doutor em filosofia (Unisinos), professor de filosofia, pesquisador convidado no NEP/CEAM/UnB, membro da coordenação nacional do Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH Brasil) e da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos (ReBEDH), Carbonari é uma das mais fortes expressões desse tema.

Como já se pode notar, o tema da Conversa expande o lema adotado pela CJP-DF: Se Queres a Paz, Trabalha pela Justiça. A escolha do lema deriva da Mensagem do Papa Paulo VI, para a celebração do V Dia Mundial da Paz, em 1972. Então, com referência a Isaías 32, 17, profetizando a « A Paz será obra da Justiça », repetiu o Pontífice “com uma fórmula mais incisiva e dinâmica: « Se queres a Paz, trabalha pela Justiça », fazendo o convite “que não desconhece as dificuldades para se praticar a Justiça: para a definir, num primeiro momento, e para a atuar, em seguida; o que não será nunca possível, sem alguns sacrifícios do próprio prestígio e dos próprios interesses. É necessária, talvez, uma magnanimidade maior, para ceder perante as razões da Justiça e da Paz, do que para lutar e para ir para a atitude de impor o próprio direito, autêntico ou presumido, ao adversário, E nós temos uma tão grande confiança em que os ideais da Justiça e da Paz, coligados, hão de conseguir, por virtude própria, fazer nascer no homem moderno as energias morais para a sua própria atuação, que estamos confiados na sua gradual vitória. Ou melhor: estamos igualmente e mais ainda confiados em que o homem moderno terá doravante, por si mesmo, a inteligência das vias da Paz, em tal grau, que ele mesmo se fará promotor daquela Justiça, que as franqueia e impele a percorrê-las, com corajosa e profética esperança”.

Na perspectiva dos direitos humanos, incorporamos o chamamento que o Papa Francisco fez aos participantes de uma conferência em Roma, que celebrou os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas que também nos convoca para que os direitos humanos sejam colocados “no centro de todas as políticas, incluindo as de cooperação ao desenvolvimento, mesmo se isso significa caminhar contracorrente”, e para realizar uma Justiça que realize a igualdade e a dignidade humana: “quando a justiça é verdadeiramente justa, aquela justiça torna os países felizes e seus povos dignos. Nenhuma sentença pode ser justa, nenhuma lei é legítima se o que geram é mais desigualdade, se o que geram é mais perda de direitos, indignidade ou violência”. (Saudação aos juízes que participam do Primeiro Encontro virtual dos Comitês para os Direitos Sociais da África e da América (https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-11/papa-francisco-juizes-africa-america-sentencas.html).

Assim, a CJP-DF reforça, pois, o convite para a Conversa de Justiça e Paz on line, no dia 6 de dezembro, às 19h15. O evento será virtual e terá transmissão ao vivo através das nossas redes sociais:

https://www.facebook.com/cjpbrasilia
https://www.youtube.com/channel/UC5zB4glo3_MDaKI-kqOJXZw 

Por Comissão Justiça e Paz

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