Papa Francisco, frater noster: nosso irmão que abraçou um mundo tomado por desconsolo e ansiedade
Por: José Geraldo de Sousa Junior [1], Ana Paula Daltoé Inglêz Barbalho [2] – JBP/DF

O Domingo de Páscoa traz a simbologia da ressureição e, para os cristãos, carrega o ápice da vida espiritual pela oportunidade de conversão, de reafirmação do compromisso com os ensinamentos de amor e de paz deixados por Jesus Cristo. Representa sobretudo a esperança: a expectativa de uma nova oportunidade de transformação e uma busca pela concretização do Reino de Deus neste mundo.
Na segunda-feira, 21 de abril de 2025, imediatamente após o Domingo de Páscoa, o Papa Francisco faleceu. Havia algum tempo sua saúde estava frágil. Convalescia de uma longa hospitalização de quase 40 dias, por pneumonia dupla e infecção polimicrobiana. Na celebração do Domingo de Páscoa no Vaticano, o Papa saudou aos presentes, em seu gesto habitual de nos considerar a todos “irmãos e irmãs”. Na sequência, nos desejou “Feliz Páscoa”, pediu que fosse lida uma mensagem e deu a benção “Urbi et Orbi” (“À cidade e ao mundo”), a bênção especial da Igreja Católica, pedindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Milhares de pessoas presenciaram a celebração na Praça São Pedro, alegres e atentas ao querido Santo Padre.
Papa Francisco, que falta já nos faz.
A bênção “Urbi et Orbi”, que se repete todos os anos, perpassou momentos marcantes de seu pontificado. No início da pandemia de Covid-19, em 27 de março de 2020, o Papa Francisco rezou diante de uma Praça de São Pedro vazia. Pregando pelo exemplo, indicava a necessidade distanciamento físico na grande praça, totalmente vazia, uma imagem singular e impressionante. O Papa caminhou sozinho, mancando, na chuva, no silêncio do isolamento sanitário, no momento da Statio Orbis de 27 de março de 2020, com o mundo fechado dentro de casa, a humanidade aflita. E meio a nossa angústia coletiva, Papa Francisco profetizou a esperança e a fraternidade:
“Demo-nos conta de estar no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas ao mesmo tempo todos chamados a remar juntos”.
Simbolicamente, o acompanhava apenas um auxiliar e o crucifixo utilizado para abençoar a cidade de Roma cuja historicidade remonta à peste negra em 1522. A este crucifixo é atribuída a salvação daquela pandemia. Mais um elemento de simbologia no papado de Francisco [3;4;5].
Na homilia daquela Sexta-Feira Santa, em 2020, o Papa Francisco enviava
“um abraço consolador, a bênção de Deus. Senhor, abençoa o mundo, dá saúde aos corpos e conforto aos corações! Pedes-nos para não ter medo; a nossa fé, porém, é fraca e sentimo-nos temerosos. Mas Tu, Senhor, não nos deixes à mercê da tempestade. Continua a repetir-nos: «Não tenhais medo!» (Mt 14, 27). E nós, juntamente com Pedro, «confiamos-Te todas as nossas preocupações, porque Tu tens cuidado de nós» (cf. 1 Ped 5, 7) [6].
Era um abraço necessário ao mundo tomado por desconsolo e ansiedade.
Papa Francisco foi um líder que utilizou poder e influência para propor mudanças que buscam o bem coletivo e uma sociedade mais justa. Enfrentou desafios corajosamente, em um mundo de rápida transformação. Suas palavras marcadas por profunda esperança, valorizando o coletivismo e buscando o cuidado da casa comum, do nosso planeta.
Um Papa que soube responder a todos os desafios com orientações expressas em cartas apostólicas, mensagens, discursos e, principalmente, oferecendo o exemplo profético de sua própria vida e da necessária transformação da Igreja. O Papa Francisco trazia visibilidade para os desafios enfrentados pelos mais vulneráveis e nos convocava à transformação. Um apelo contínuo à responsabilidade individual e coletiva.
Foi um papado tão prolífico, de profunda oração e de seguimento ao Evangelho de Jesus Cristo, que a própria síntese de todos os aspectos de seu papado envolve muitos temas – todos fundamentalmente necessários ao mundo.
O Papa Francisco transformou a percepção do papel do Papa, voltando-se ao simbolismo de sacerdote e de pastor, enfatizando a proximidade com os fiéis e o cuidado com os mais vulneráveis. Marcou seu papado, desde o primeiro momento, pela humildade, simplicidade e diálogo aberto. Abriu as portas das igrejas, transformou todas as religiões em irmãs, buscou uma Igreja mais acolhedora e global, disposta a ouvir seus fiéis e torná-los elementos fundantes da própria Igreja, promovendo reformas na Igreja, incentivou a justiça social e o cuidado com o meio ambiente.
Promoveu pelo exemplo pessoal os temas que trazia à discussão internacional. Com humildade e simplicidade, escolheu residir na Casa de Santa Marta, o hotel do Vaticano. Pelo diálogo aberto, se aproximou de diferentes religiões e crenças, buscando a unidade e a paz. Reconhecendo a Justiça Social, criticou duramente a desigualdade social e defendeu a proteção dos direitos humanos, especialmente dos mais vulneráveis, como imigrantes e refugiados.
Ressaltou a importância do cuidado com o meio ambiente, publicando seu documento mais relevante, a encíclica “Laudato Si” (Louvado Seja, de 2015) [7], que destaca a importância do cuidado com a casa comum e o combate ao desmatamento e às mudanças climáticas.
Promoveu reformas na Igreja, buscando maior transparência e combate à corrupção, especialmente no Banco do Vaticano, e a efetiva proteção aos jovens e crianças, coibindo o assédio sexual e afastando abusadores da Igreja. Ampliou e fortaleceu a participação das mulheres nas estruturas administrativas, fazendo reformas profundas na estrutura da Cúria romana.
O Papa Francisco se colocou em missão, viajando para muitos países, se colocando em proximidade aos fiéis – e não-fiéis – e conhecendo as realidades locais. Ativamente combateu todas as formas de discriminação, se posicionando contra a homofobia, e demonstrando sensibilidade com a população LGBTQ+. Defendeu a fraternidade humana e o diálogo entre diferentes culturas e religiões, buscando a paz e a compreensão mútua.
Sempre enfatizou a importância da oração e do diálogo para a construção de um mundo mais justo e pacífico. Ressaltava a misericórdia divina, que dá mais que o justo a quem necessita, em um gesto de amor profundo pela humanidade. Seu lema de papado foi “Miserando atque eligendo” – “Olhou-o com misericórdia e o escolheu”, em português [8].
Em seu brasão, manteve a essência de sua escolha na consagração episcopal, distinto por uma simplicidade linear: um brasão azul, encimado pelos símbolos da dignidade pontifícia, semelhante aos do Papa Bento XVI, com a mitra colocada entre as chaves cruzadas de ouro e prata, ligadas por um cordão vermelho. Sobressai o emblema da Companhia de Jesus, ordem de proveniência do Papa Francisco, com um sol radiante carregado com as letras em vermelho IHS, monograma de Cristo.
Na parte inferior, estão a estrela e a flor de nardo. A estrela, segundo a antiga tradição heráldica, simboliza a Virgem Maria, mãe de Cristo e da Igreja; a flor de nardo indica são José, padroeiro da Igreja universal, ambos a quem o Papa Francisco era devoto [9].
O mundo de 2013, quando inicia o papado de Francisco, era um mundo diferente de 2025. Em 2014, o mundo tinha 59,2 milhões de pessoas deslocadas à força. Em 2024, a Agência da ONU para os Refugiados – Acnur registrou 120 milhões de pessoas vivendo como deslocadas forçadas. Violência, guerra ou perseguição motivaram o escape de ao menos 43,4 milhões de refugiados. A Faixa de Gaza, por quem o Papa Francisco rezou no domingo 20/04/2025, registrou 1,7 milhão de deslocados pela violência até o final do ano de 2023, ou 75% da população, na maioria refugiados palestinos [10].
É impossível não se emocionar com o relato do telefonema diário do Papa Francisco a única paróquia católica existente em Gaza, a Igreja da Sagrada Família, desde outubro de 2023. O Papa Francisco, todos os dias às 19h, telefonava para a paróquia, para ter notícias das pessoas ali abrigadas – cerca de 600 entre fiéis e acolhidos – essencialmente para “ouvi-los”, saber se haviam se alimentado e para dar a benção, pedindo a paz e o cessar fogo.
A Faixa de Gaza, por quem o Papa Francisco rezou no Domingo de Páscoa, 20/04/2025, registrou 1,7 milhão de deslocados pela violência até o final do ano de 2023, ou 75% da população, na maioria refugiados palestinos [10].
Em inúmeros momentos nos trouxe à reflexão o tema dos migrantes e refugiados, sendo um constante defensor dos direitos e da dignidade dos refugiados, migrantes e pessoas deslocadas à força em todo o mundo [11]. Frequentemente pediu a proteção, acolhida e integração de refugiados, e criticou a exclusão e o desinteresse por essa população [12]. O Papa também contextualizava a importância de combater as causas que levam à migração forçada, como a pobreza, a violência e o conflito [13;14].
O Papa reconhecia que os migrantes e refugiados são pessoas com histórias, culturas e esperanças, e que é necessário reconhecer a sua identidade e os seus sonhos. Apelava para que se escutasse a história dos migrantes e refugiados com empatia e respeito.
Dando o exemplo, visitava centros de acolhida nos locais de maior afluxo de pessoas, em situações das mais vulneráveis, pedindo que houvesse o diálogo e a resolução pacífica dos conflitos, como forma de evitar a migração forçada e de promover a paz no mundo. Papa Francisco reconhecia nos migrantes o próprio Jesus Cristo que nos bate à porta. Afirmava que acolher o migrante é acolher Cristo [15].
Sobretudo, pregava uma transformação de justiça e de paz, de busca pelo amor fraterno, de amor pelo planeta, da conscientização que somos todos irmãs e irmãos. Durante todo o seu apostolado, sua voz tocou expectativas civilizatórias que nos desafiam. Numa quadra dramática de interpelação a um paradigma civilizatório, essa voz alcança a boa vontade que em nossos misteres, nos convoca para superar a tempestade que desaba sobre o mundo, limpar, disse ele, “a maquilhagem dos estereótipos com que mascaramos o nosso «eu» sempre preocupado com a própria imagem; (e deixar) a descoberto, uma vez mais, aquela (abençoada) pertença comum a que não nos podemos subtrair: a pertença como irmãos”. É parte do “profético” de seu pontificado.
Nesse curto espaço, envolvidos pela dor da orfandade papal, não nos é facultado entender a totalidade do panorama de incidências do profetismo do Papa Francisco. Havia um esforço pedagógico, com fundamentos que orientam seu protagonismo. Os questionamentos aos capitalismo excludente, explorador e que marginaliza, a necessidade de cuidado da casa comum, de responder às mudanças climáticas, de nos tornamos cada vez mais irmãos e irmãs em Cristo. Colocamos em relevo as encíclicas e as exortações apostólicas porque elas formam um repositório de fundamentos para o discernir e o agir não só da Igreja, mas para os que têm boa vontade.
Foram quatro encíclicas: a primeira, Lumen Fidei (2013), sobre o tema da fé, continuidade do trabalho iniciado por Bento XVI; depois, Laudato si’ (2015), um grito para invocar uma “mudança de rumo” para a “casa comum”, do cuidado com o meio ambiente em crise pelas mudanças climáticas e pela exploração excessiva, e pela ecologia integral, para estimular ações para erradicar a miséria e para o acesso equitativo aos recursos do planeta. Depois, a Fratelli Tutti (2020), o eixo fundamental do Magistério, fruto do Documento de Abu Dhabi, profecia – antes da deflagração de novas guerras – da fraternidade como o único caminho para o futuro da humanidade. Por fim, a Dilexit nos (2024), para repercorrer a tradição e a atualidade do pensamento “sobre o amor humano e divino do coração de Jesus” e lançar uma mensagem a um mundo que necessita buscar novamente seu coração [16].
São sete exortações apostólicas: desde a Evangelii Gaudium, sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual (2013), até C’est la confiance, sobre a confiança no amor misericordioso de Deus e para o 150º aniversário do nascimento de Teresa do Menino Jesus (2023). Entre elas, as exortações pós-sinodais – Amoris laetitia (2016, após o Sínodo sobre a família), Christus vivit (2019, após o Sínodo sobre os jovens), Querida Amazonia (2020, após o Sínodo para a Região Pan-Amazônica), Gaudete et exsultate (2018) sobre o chamado à santidade no mundo contemporâneo, Laudate Deum (2023), sobre a crise climática em uma sequência da Laudato si’, para completar seu apelo para reagir pela Mãe Terra antes de um “ponto de ruptura” [17].
A lição maior desses documentos é a combinação entre contemplação e ação missionária. Uma contemplação na ação, realizando as encíclicas e as exortações em proposições sobre o que se pode construir a partir do agora, em conjunto, em comunidade, como povo de Deus, numa renovada louva-ação do cântico do irmão Sol.
Não se demitiu da exigência da missionariedade e da proximidade para o anúncio do Evangelho. Ser missionário, como seus gestos demonstram, é estar ao nível do outro, olhar nos olhos, falar em condições de igualdade de uma Boa Nova, que talvez possa ser efetivamente boa para seu ouvinte. Essa é, de fato, a ‘nova evangelização’ esperada, que se representa por uma Igreja em saída que possa realmente ‘primeirear’ (cf. Papa Francisco: “tomar iniciativa”) nas ‘periferias existenciais e sociais’, anunciando esperança, caridade e misericórdia de Deus [18].
A referência da Igreja em saída está na Exortação Apostólica Evangelii gaudium:
“… prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos. Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida. Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: ‘Dai-lhes vós mesmos de comer’ (Mc 6, 37)” (EG 49)[19].
A paz e os direitos humanos foram o objetivo constante de sua mensagem entre nós. Retiro da “Fratelli Tutti. Sobre a fraternidade e a amizade social” (os números se referem a esse documento), a orientação para a sua agenda de diálogo com os movimentos populares e as instituições internacionais. Nesse contexto, Francisco fala tanto dos movimentos populares quanto das instituições internacionais. Parecem dois níveis opostos e divergentes de organização, mas, no fim, são convergentes na sua virtuosidade, pois valorizam o local, os primeiros, e global, os segundos, e sempre sob a insígnia do multilateralismo. Os movimentos populares “reúnem desempregados, trabalhadores precários e informais e tantos outros que não entram facilmente nos canais já estabelecidos” (n. 169). Com esses movimentos, supera-se “a ideia das políticas sociais concebidas como uma política para os pobres, mas nunca com os pobres, nunca dos pobres, e muito menos inserida num projeto que reúna os povos” (ibid) [20].
Papa Francisco uma voz que não se cala. Como disse Frei Guilherme Anselmo Jr “Deus confirmou a sua páscoa na Páscoa na Igreja”. Assim, o Papa Francisco travou o bom combate, terminou a carreira, conservou a sua fé (2Timóteo: 4-7). A sua voz profética pela Justiça e pela Paz não se cala com a sua páscoa. Continua a ecoar reverberando no sentimento profundo que nos faz humanos.
[1] Jurista, Professor Emérito da Universidade de Brasília (UnB), fundador e coordenador do grupo de pesquisa “O Direito Achado na Rua”. Foi reitor da UnB (2008/2012), membro da Comissão Justiça e Paz de Brasília.
[2] Ouvidora Pública do Serviço Florestal Brasileiro, advogada e bióloga pela Universidade de Brasília, Presidente da Comissão Justiça e Paz de Brasília.
[3] https://pt.wikipedia.org/wiki/Urbi_et_Orbi_em_2020
[4] https://www.youtube.com/watch?v=tsdrpi8AkJs
[5] https://braziljournal.com/memoria-o-papa-da-humildade-e-da-compaixao/#:~:text=No%20dia%2027%20de%20mar%C3%A7o,cidade%20de%20Roma%20em%201522.
[6] https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/urbi/documents/papa-francesco_20200327_urbi-et-orbi-epidemia.html
[7] https://www.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20150524_enciclica-laudato-si.html
[8] https://www.vatican.va/content/francesco/pt/elezione/stemma-papa-francesco.html
[9] https://www.vatican.va/content/francesco/pt/elezione/stemma-papa-francesco.html
[10] https://news.un.org/pt/story/2024/06/1833121
[11] https://www.rtp.pt/noticias/mundo/acnur-descreve-francisco-como-defensor-incansavel-da-dignidade-dos-refugiados_n1649445
[12] https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-06/papa-francisco-tuite-dia-mundial-migrante-refugiado-brasil-23.html
[13] https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-10/mensagem-papa-francisco-festival-migracao-modena.html#:~:text=Segundo%20o%20Papa%2C%20%22devemos%20trabalhar,devasta%C3%A7%C3%A3o%20da%20nossa%20Casa%20comum%22.
[14] https://migramundo.com/papa-francisco-o-pontifice-amigo-e-aliado-dos-migrantes/#:~:text=Durante%20a%20cerim%C3%B4nia%2C%20o%20pont%C3%ADfice,exclus%C3%A3o%20dos%20migrantes%20%C3%A9%20escandalosa.
[15] https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-05/mensagem-migrantes-refugiados-2023-papa-francisco.html#:~:text=Francisco:%20%E2%80%9CO%20migrante%20%C3%A9%20Cristo,%C3%A0%20nossa%20porta%E2%80%9D%20%2D%20Vatican%20News
[16] https://www.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals.html
[17] https://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations.html
[18] Alzirinha Souza. A Experiência como Chave de Concretização e Continuidade da Igreja de Francisco. Perspect. Teol., Belo Horizonte, v. 49, n. 2, p. 375-397, Mai/Ago. 2017
[19] https://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20131124_evangelii-gaudium.html
[20] https://www.vatican.va/content/francesco/pt/encyclicals/documents/papa-francesco_20201003_enciclica-fratelli-tutti.html
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