quarta-feira, 11 de agosto de 2021

 

Farol, Ancoradouro, Oásis e Sal. Vozes Femininas na Literatura

Lido para Você, por José Geraldo de Sousa Junior, articulista do Jornal Estado de Direito.

 

 

 

 

 

Farol, Ancoradouro, Oásis e Sal. Vozes Femininas na Literatura. Organização Bel Parolim. Bauru-SP: Editora Mireveja, 2021, 144 p.

Fazia Calor e Usávamos Máscaras. Volume II. Lara Ovídio (Organização), Marília Panitz (Prefácio). Bragança Paulista: Hecatombe, 2021, 124 p.

Rabeca Conquista a Orquestra. Luciana Lorens Braga. São Paulo: Biruta, 2009

 

                               

Vozes femininas sim, caracterizam as três obras tema deste Lido para Você, algumas com algum acréscimo de afirmação, como Farol, mulheres de Leme, no Estado de São Paulo ou de algum modo ligadas a Leme. Todas, porém, o que me chamou a atenção, mulheres com forte engajamento intelectual, político ou profissional, incontidas em seus campos de atuação nativos e por isso, em algum momento, extravasaram sua imensa sensibilidade e amor ao mundo, como expressão literária.

Não propriamente no livro, mas na dedicatória, manuscrita no volume de Fazia Calor que me presenteou, Érika Lula de Medeiros, que foi minha orientanda no Mestrado (Direito) e é atual orientanda no Doutorado (Direitos Humanos e Cidadania), na Universidade de Brasília, diz: “Aos queridos professores José Geraldo e Nair, um agradecimento pelo compromisso e dedicação com a construção de outro mundo mais igual e que acolha as diversidades. O Professor José Geraldo uma vez me sugeriu publicar um livro de crônicas e versos: quem sabe seja um começo?”.

Conforme eu já disse em outro lugar “Sei que vou gostar de um livro assim que leio suas primeiras palavras. Seu primeiro parágrafo. Pressentir, mais que analisar, se as palavras, tal como diz John Steinbeck sobre o seu ofício, se deixam escorrer e se arrastar para o texto, como que movidas por sua própria vontade. Para ele (A Rua das Ilusões Perdidas, Rio de Janeiro: BestBolso, 2019), talvez essa seja a maneira de escrever certos livros, abrir a página e deixar que as palavras fluam, livres, espontaneamente, transferindo-as para o texto, no arranjo da própria narrativa” (http://estadodedireito.com.br/candangos-tracos-de-brasilia/).

 

                     

 

Em seu primeiro parágrafo de 25 de junho de 2020, dia 101 de quarentena (p. 107), Érika me atingiu em cheio: “Hoje nos desfizemos de uma cama. Ia ser só isso mesmo. Mas quando vi o colchão do lado de fora do apartamento, fiquei nostálgica. Podia ser só mais um objeto descartado…Mas a gente vai encharcando as coisas de sentido a partir das relações, né?”. Steinbeck puro.

Assim como Érika, as mulheres autoras de Fazia Calor… (um achado o título) – Lara Ovídio, Maria Vitória Canesin Lovato, Mariana do Vale, Mariana Tokarnia, Mariam Daychoum, Mykaela Plotkin, Sofia Bauchwitz, Vanessa Ximenes, Enero y Abril, Ludmilla Alves, Andrea Pech, Edzita Sigoviva, Elisa Elsie, Maíra Valério, Liliana Oliveira, Priscila Maia e Mariana Tesch, trazem para o livro, assim diz Marília Panitz no Prefácio: “muitas vozes, formatos diversificados, mas que vão se enredando e formando um só tecido (uma teia?) de texto e imagens. Nas manifestações subjetivas, o trivial, rotineiro, o invisível da vida cotidiana vai subversivamente se travestindo em relato exemplar…”. Leio Elisa Elsie: “26.06.2020. 100 dias de isolamento de Miguel: ele almoçou com uma cueca na cabeça. Fotografei”.

A organizadora esclarece: “Fazia Calor e Usávamos Máscaras reúne dezoito mulheres, do Brasil e do México, que decidiram tornar públicos seus escritos pessoais. A casa ganhou um enorme protagonismo durante a pandemia da Covid-19. Partindo desse mote, o grupo tenta compreender as mudanças que a quarentena imprimiu aos dias, à vida e ao cotidiano. Com estilos diversos e perfis variados, as escritoras compartilham delírios, perdas e incertezas em seus textos”.

Em Farol, ancoradouro, oásis e sal, conforme a sua organizadora “um exemplo da literatura que não tem fronteiras, da escrita que rompe barreiras, da arte que universaliza, agrega. Segundo volume da coleção Vozes Femininas na Literatura, reúne dezessete autoras ligadas por uma condição geográfica – todas elas vivem ou viveram na cidade de Leme, no interior de São Paulo”.

O projeto editorial, não se confina à aldeia. “Pode-se até pensar, num primeiro momento – esclarece a organizadora – que o fato de todas as autoras estarem ligadas a uma mesma cidade, e de ser essa uma cidade pequena, seja uma limitação. Muito pelo contrário. Temos aqui um livro diverso, multifacetado, que rompe as barreiras entre o universal e o particular, que parte do micro para nos levar ao macro, e vice-versa. São mulheres distintas na idade, na trajetória, na relação com a escrita, na forma de ver o feminino e o mundo. Com a força de seus textos e a amplitude de suas vozes, elas rompem os limites impostos por um ambiente predominantemente masculino, o da literatura, síntese e espelho do machismo de toda a sociedade”.

Organizado pela produtora cultural e escritora Bel Parolim, Farol, ancoradouro, oásis e sal inclui textos de autoras experientes e premiadas e de jovens que estreiam em livro físico, abrindo seu espaço no mercado editorial com a chancela de uma editora, movimentando-o. São elas: Aline Archangelo, Berenice de Fátima Taufic LuizEvelisie Barbi MouroGisele Santos Fernandes,  Jéssica Anitelli,  Joyce Finato Pires, Julia Cavichioli Gonçalves, Kuca Magalhães,  Márcia Rosana Pedro Parolim, Maria Augusta Silva Antônio, Marilia Marchi, Meire Contieri, Natasha Romanzoti, Talita Horniche, Thaís Alves.

Também contribui para a edição Ísis Menezes Táboas, que insere no livro uma Carta do Céu para Minha Conterrânea. Ísis foi minha orientanda em seu mestrado em Direitos Humanos e Cidadania, no Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Cidadania (interdisciplinar), no CEAM-UnB. Sua dissertação selecionada como a melhor da área por um júri universitário, foi publicada e já está em segunda edição, pela Editora Lumen Juris. Fiz o prefácio da obra e publiquei uma resenha do livro aqui neste espaço da Coluna Lido para Você (http://estadodedireito.com.br/e-luta-feminismo-campones-popular-e-enfrentamento-violencia/). Também foi minha orientanda no doutorado na Faculdade de Direito da UnB com a tese “Mulheres, Movimentos Sociais e Direito: feminismo popular e O Direito Achado na Luta Camponesa” (https://repositorio.unb.br/handle/10482/39912). Ísis é uma pesquisadora de ponta, vanguarda acadêmica e política. Lealdade temática no compromisso com os estudos feministas e engajamento orgânico na luta pelo socialismo. Com Ísis e companheiros do Grupo de Pesquisa O Direito Achado na Rua organizamos o Volume 10, da Série O Direito Achado na Rua. Introdução Crítica ao Direito como Liberdade (conferir aqui http://estadodedireito.com.br/o-direito-achado-na-rua-volume-10-introducao-critica-ao-direito-como-liberdade/).

É uma enorme satisfação constatar a vocação literária de Ísis. E na forma de uma carta. Não me surpreendo. Seu texto já apontava para essa vocação. Na sua dissertação, já o estilo é literário, sem perder a consistência explicativa. Me empenho em motivar meus colegas para esse enlace. Tem a ver com meu próprio processo criativo (https://comoeuescrevo.com/jose-geraldo-de-sousa-junior/) e meu aprendizado com meus mestres: meu avô Floriano Cavalcanti (http://estadodedireito.com.br/desembargador-floriano-cavalcanti-de-albuquerque-e-sua-brilhante-trajetoria-de-vida/) e meus orientadores no mestrado e no doutorado Roberto Lyra Filho e Luis Alberto Warat.

Já adiantei, inclusive aqui neste espaço da Coluna Lido para Você, ter presente que no plano epistemológico, a propósito, tem sido estimulante a vertente que trabalha a interlocução interdisciplinar e complexa para acentuar o diálogo entre saberes, demonstrando que o conhecimento não se realiza por uma única racionalidade, mas, ao contrário, pela integração entre diferentes modos de conhecer que nos habilitem a discernir o sentido e significado da existência e a elaborar sínteses interpretativas que além de nos permitir compreender o mundo, contribuam para transformá-lo, conforme, entre todos, sustenta Boaventura de Sousa Santos (também grande poeta e rapper). Trata-se, como acentua Roberto Lyra Filho (A Concepção do Mundo na Obra de Castro Alves, Rio de Janeiro: Editor Borsoi, 1972; Filosofia Geral e Filosofia Jurídica, em Perspectiva Dialética, in Palácio, Carlos, S.J., coord. Cristianismo e História, São Paulo: Edições Loyola, 1982), de operar padrões de esclarecimento, recusando o monólogo da razão causal explicativa, para abrir-se a outras possibilidades de conhecimento: o fazer, da atitude técnica; o explicar e compreender, da atitude científica; o fundamentar, da atitude filosófica; o intuir e mostrar, da atitude artística; o divertir-se, da atitude lúdica; o revelar, da atitude mística. Não fosse Roberto Lyra Filho, ele próprio, um grande poeta com o pseudônimo Noel Delamare (O Cancioneiro dos Sete Mares).

Tem razão Eduardo Lourenço, não só em sustentar a unidade da poesia fernandiana (Fernando Pessoa), mas em suscitar a totalidade que abarca os seus aparentes fragmentos heterônimos, para indicar que nesse processo o problema central continua a ser o do conhecimento. Para Lourenço (Tempo e Melancolia em Fernando Pessoa, publicado na edição brasileira do livro O Mito da Saudade, Editora Companhia das Letras), os avatares de Pessoa “representam uma tentativa desesperada de se instalar na realidade” (para mais ver http://estadodedireito.com.br/coluna-lido-para-voce-direito-no-cinema-brasileiro/).

Situo nessa perspectiva de interpelar, o filosófico e o jurídico pela arte, o cinema ou a literatura, os trabalhos notáveis de Luis Alberto Warat (sobre isso, conferir em Lido para Você o que coloquei em causa: http://estadodedireito.com.br/criminologia-e-cinema-semanticas-castigo2/). Mas, sobretudo, acentuando que o próprio Warat quando esteve nos anos 1980 na UnB para um estágio pós-doutoral sobre direitos humanos, se bem tenha deixado vários ensaios que foram publicados na Revista Humanidades (Editora da UnB) sobre o tema, concluiu seu relatório final encaminhado a CAPES, na forma de um romance (O Amor Tomado pelo Amor. São Paulo: Editora Acadêmica, 1990). Quando em cautela organizei um seminário acadêmico com o mesmo título – O Amor Tomado pelo Amor – calou-me o receio alinhando em sua exposição, sete razões para falar do amor na academia, começando pela razão filosófica, não fosse a filosofia amor à sabedoria, culminando com a razão literária, a poesia e o romance.

Tal qual Warat sua orientanda na UnB Luisa de Marillac, fora da academia Promotora de Justiça, defendeu dissertação de mestrado nele fundamentada – O Direito entre Togas, Capas e Anéis -, logo publicada com o mesmo título (Porto Alegre: Núria Fabris Editora,  2009), na qual, eu escrevo na orelha do livro, “propõe, assim, de forma metafórica, e com rara abertura epistemológica para articular formas de conhecimento (ciência, filosofia, literatura, música) uma trajetória – viagem – dialógica, para repensar o Direito tendo como horizonte de destino a sua representação como prática emancipatória, isto é, o Direito como liberdade”. Na dissertação e no livro, Luisa inclui um conto, inteiramente integrado ao contexto epistemológico da obra: “O Amor no Banco dos Réus”, marcando tributo a um pensador  que reivindicou a imaginação com abertura para o conhecimento e para o conhecimento do Direito, tão bem desenvolvido por outra discípula do grande mestre, cuja orientação de doutorado finalizei após a morte do brilhante professor: Marta Gama (Entrelugares de Direito e Arte. Experiência artística e criação na formação do jurista. Fortaleza: EdUECE, 2019). Sobre esse trabalho conferir o meu Lido para Você (http://estadodedireito.com.br/entrelugares-de-direito-e-arte-experiencia-artistica-e-criacao-na-formacao-do-jurista/).

Mais recentemente me deparei com o instigante Retratofalado. Ensaios em Estado de Imagem (http://estadodedireito.com.br/retratofalado/). Na minha leitura da apresentação do projeto editorial, noto que ele foi concebido como uma proposta visual-literária que pretende reunir o que, então, na realidade, produz-se em par: ver e narrar, narrar ver num amálgama a partir das imagens da fotógrafa Wanessa Montoril, pré-condição para as autoras Danielle Martins, Gabriela Jardon e  Mariana Carvalho, se lançarem em histórias que, rompendo com a simples descrição das fotografias, deem corpo ao olhar lírico e à voz poética muito pessoal de cada uma.

 No livro, diz o cronista Daniel Cariello que o prefacia, “não sabemos se os escritos preenchem os espaços em branco sugeridos pelas fotografias ou se são as imagens que ilustram os textos”. E eu até diria mais, retomando minha reminiscência original em Blow-Up, fazer esvanecer toda a certeza sobre acontecimentos que se  transformam em real, quando o real talvez se manifeste como imaginário. Assim enfabula um narrador-personagem no texto Buenos Aires, assinado por GJ: “(Ou pensei que entendi. Ou fingi que entendi. Ou queria tanto que tivesse entendido que de fato entendi.)”.

Retomo a participação de Ísis com Carta do Céu para Minha Conterrânea. Tenho a convicção de que o espaço aberto no Blog dos Diálogos Lyrianos (www.odireitoachadonarua.blogspot.com) na sua seção Cartas, na qual os pesquisadores em viagens compartilham seus achados, suas angústias, suas impressões, tem servido de exercício de estilo e sensibilidade dos pesquisadores reunidos no Grupo de Pesquisa O Direito Achado na Rua, no qual Ísis tem notável protagonismo.

Nesse espaço, certamente Gladstone Leonel Junior, antecipou algumas das cartas que depois reuniu em livro. Nelas, já o percurso teórico-conceitual e político do debate que ele fez avançar acerca de um Constitucionalismo Achado na Rua, foi adensando o que ele designa enquanto prática de construção de direitos que expresse essa decolonialidade do direito, para compreender por poder constituinte a emergência histórica de sujeitos coletivos dotados de legitimidade política e capacidade social suficientes para irromper violações sistemáticas e instituir novas condições concretas de garantia e exercício de direitos e novos projetos de sociedade. Um Constitucionalismo Achado na Rua que venha aliar-se à Teoria Constitucional que percorre o caminho do retorno à sua função social. Uma espécie de devolução conceitual para a sociedade, da função constitucional de atribuir o sentido político do Direito, através do reconhecimento teórico-conceitual da luta social como expressão cotidiana da soberania popular.

Se é verdade o que diz Benedetti na epígrafe escolhida por Gladstone de “que el mundo es incontable”, nas Cartas que publica, o que importa é o que nos oferece o autor, não tanto pelo que conta, mas tal como orienta García Márquez (Viver para Contar), pelo que “recorda, e como recorda para contar” Cartas de Viagem: Histórias de Caminhos não Contados. Belo Horizonte: Editora Crivo, 2018 (para aquisição: http://pag.ae/bkvtVBt). Sobre essa publicação conferir em Lido para Você http://estadodedireito.com.br/cartas-de-viagem-historias-de-caminhos-nao-contados/.

Registro nessa mesma seção – Cartas – o embrião do texto que Ísis traz para Farol, Ancoradouro, Oásis e Sal. Vozes Femininas na Literatura: “Carta do céu. Querido Professor José Geraldo, enfim, te envio minha carta, mas não é uma carta da China, da Rússia, do Egito, da Romênia, da Itália, da Grécia, da Espanha, ou mesmo da Holanda. É uma carta do caminho, é uma carta do céu – de algum lugar do céu entre China e Holanda; e eu tenho dois motivos para escrevê-la…” (http://odireitoachadonarua.blogspot.com/p/cartas.html).

“Agora, você … C R E S C E U. Coragem Sonhos Inteligência Sabedoria. Está pronto por dentro e por fora. Uma pessoa inteira. Humanidade Solidariedade Entusiasmo Amor. Assim Carolina Nogueira conta e também ilustra a história de você. Certamente ela está falando de seu filho, entre o Antes e o Para Sempre. Também ela vai falar e ilustrar A Rua de Todo Mundo, “livro que nasceu da generosa colaboração dos meus amigos do mundo todo”, numa história “da maior rua do mundo, a mais legal de todas. A rua de todo mundo”. Uma rua na qual “os vizinhos são ao mesmo tempo diferentes e bem parecidos”. Eu cheguei a esses livros “infantis” de Carolina Nogueira, da forma como em geral se chega a essas histórias escritas para crianças, mas que nos alcançam de modo inesperado (http://estadodedireito.com.br/a-rua-de-todo-mundo/).

Assim também nesse Rabeca Conquista a Orquestra, Luciana Lorens Braga, contando com belas ilustrações de Cássia Rangel, embala em estórias para crianças formas imaginativas para atravessar no real o sombrio de tempos tanáticos, ensandecidos. Com “sons e sonhos” diz seu prefaciador Léo Dantas que, tal qual a autora, “gosta de brincar com as palavras”.

Com seu personagem Luciana mostra que “a música é sempre feita de um encontro” mesmo para que se imagina bastante sozinho, porque mesmo sozinho “mesmo assim é possível haver um encontro – aliás tantos encontros! O encontro entre sua voz e suas lembranças, entre o som da natureza e os ruídos do seu corpo, entre o som e o silêncio”, movendo sentimentos capazes até de transformar “um pedaço de madeira” fazendo nascer uma personalidade (a Rabeca da narrativa) capaz de “encantar, fazer muitos amigos, viajar pelo mundo”.

 Luciana Lorens Braga, assim como as autoras trazidas aqui neste Lido para Você, todas plurais e multidimensionais, é psiquiatra e psicanalista, doutora (Unifesp) nesse campo, mas “aposta nas próprias loucuras como forma de ser feliz e escrever é uma delas”. E desse modo, poder brincar com as palavras, “como faz com seus contos, poemas e histórias para crianças”.

 

 

 

José Geraldo de Sousa Junior é Articulista do Estado de Direito, possui graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (1973), mestrado em Direito pela Universidade de Brasília (1981) e doutorado em Direito (Direito, Estado e Constituição) pela Faculdade de Direito da UnB (2008). Ex- Reitor da Universidade de Brasília, período 2008-2012, é Membro de Associação Corporativa – Ordem dos Advogados do Brasil,  Professor Titular, da Universidade de Brasília,  Coordenador do Projeto O Direito Achado na Ru

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