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Quando observamos as lutas para construção de direitos das mulheres camponesas a partir das lentes de O Direito Achado na Rua, vemos o MMC se constituir como sujeito coletivo de direitos, em sua condição de potência política portadora de uma capacidade criativa e instituinte de direitos. Ou seja, o MMC emerge como sujeito coletivo que desenvolve lutas feministas, populares e camponesas capazes de fundar e fomentar a construção de direitos humanos, com vistas a construir um processo de libertação que, para além da conquista de direitos das mulheres, signifique a transformação radical das relações sociais como um todo. De fato, a luta das mulheres não impacta somente na condição das mulheres, pois altera a correlação de forças que historicamente constitui a realidade social, e assim carrega consigo o potencial de impacto sobre as próprias estruturas de poder na sociedade patriarcal-racista-capitalista", afirmou Ísis Menezes Táboas, pesquisadora de O Direito Achado na Rua.

Livro: “É LUTA! Feminismo Camponês Popular e enfrentamento à violência”
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