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sábado, 30 de julho de 2011

Revista Veja ataca UnB mais uma vez

Da Secretaria de Comunicação da UnB


Em 37 dias, a revista Veja publicou quatro ataques à Universidade de Brasília – um na sua edição impressa e outros três em seu site.
Em todas as ocasiões, as informações fornecidas pela UnB à revista foram desconsideradas ou publicadas fora de contexto. Até para o mais ingênuo dos leitores, a publicação sequenciada de informações falsas não pode ser classificada de outra forma: trata-se de uma sistemática campanha difamatória com propósitos meramente políticos.

A mais recente peça desse processo é a reportagem online sob o título A última da UnB: cobrança de propina dentro do campus, divulgada em 27 de julho. A matéria trata de contrato de terceirização de prestação de serviço entre a Universidade e a empresa Planalto.

Sobre a mais nova investida de Veja, a reitoria da Universidade de Brasília esclarece que:

- O contrato com a empresa Planalto emprega 650 pessoas em 200 áreas da universidade, basicamente no setor de serviços gerais, manutenção e de auxílio administrativo;

- No mês de maio, a empresa Planalto denunciou ao gabinete do reitor que o fiscal do contrato estaria pedindo propinas para liberar notificações e multas aplicadas pela universidade;

- Assim que recebeu as alegações da Planalto, o reitor as encaminhou para a Polícia Federal junto com todos os dados sobre o contrato e pediu que se apurasse o caso. Em seguida, os documentos contratuais foram enviados também para o Ministério Público Federal;

- Imediatamente, o reitor determinou a criação de uma comissão de sindicância para apurar o caso. A sindicância está em fase de apuração;

- No mesmo período, a decana de Gestão de Pessoas afastou o servidor Manoel Martins Oliveira Filho da função de fiscalização do contrato para averiguar as alegações feitas pela empresa;

- O fiscal não tinha atribuição de liberar pagamentos da universidade para empresas nem de receber valores referentes a multas – esses recursos são recolhidos em conta única do Tesouro;

- A responsabilidade pelo contrato foi transferida para o Decanato de Planejamento, a pedido da decana de Gestão de Pessoas, para que as investigações fossem isentas;

- A Planalto possui vários descumprimentos contratuais registrados, com mais de 10 notificações e 4 multas, conforme pode ser verificado no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF) do Governo Federal;
- Nenhuma notificação foi desconsiderada, as multas foram aplicadas e os pagamentos sempre ocorreram sem descontinuidade, na forma da lei;
- É mentira a acusação de que a administração superior da Universidade de Brasília determina que as empresas terceirizadas contratem funcionários indicados;

- A prerrogativa da contratação é das empresas, que têm liberdade de contratar e demitir seus funcionários, o que ocorre constantemente;

- Não há nenhuma ordem da Universidade de Brasília para as empresas de terceirização de pessoal contratar quem quer que seja, nem há como as empresas serem forçadas a fazê-lo;
- Até o momento, a empresa não apresentou à Universidade de Brasília nenhuma prova a respeito do que ela alega;

- O reitor não é filiado ao Partido dos Trabalhadores.
Reitoria da Universidade de Brasília

27 de julho de 2011

Um comentário:

  1. Bom dia,

    gostaria muito de um email de contato do blog para tirar algumas dúvidas.

    Diego (diego.udyat@gmail.com)

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